Da Folha.com
Nicolas
Trevijano (foto) interpreta o líder do Nirnava no monólogo "Aberdeen - Um
Possível Kurt Cobain", que estreia neste sábado em SP
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Nada de musical ou
de tentar mostrar o sucesso estrondoso do Nirvana. A peça "Aberdeen - Um Possível Kurt Cobain",
que estreia neste sábado (7) na Galeria Olido (centro de São Paulo), abre
espaço ao lado frágil, solitário e autodestrutivo do músico, que se matou em 5
de abril de 1994.
A história toda se passa com base em divagações, pensamentos e conversas que Cobain teria tido com Boddah, seu amigo imaginário, nos três dias em que foi considerado desaparecido --antes da localização do corpo.
O ator Nicolas Trevijano, idealizador do projeto e intérprete do monólogo, conta que decidiu fazer a peça após assistir ao filme "Retrato de uma Ausência", que mostrava o lado humano do artista. "Saí encantado com ele, e resolvi falar desse homem angustiado, sensível, apaixonante, e de sua tentativa de compreender o mundo", explica.
Trevijano também
diz que, durante a preparação do espetáculo, a equipe procurou um psicólogo
para entender melhor os pensamentos do líder do Nirvana. Entregaram o texto da
peça e a carta de suicídio, que falava de empatia. "Tentamos essa
aproximação, de saber o que ele tem que está em mim e em todos nós."
"Aberdeen - Um
Possível Kurt Cobain" tem direção de José Roberto Jardim e texto de Sérgio
Roveri. A entrada é gratuita. Aberdden, do título, é o nome da cidade
norte-americana onde o músico viveu a infância e a adolescência.
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