Por Faustino Menezes
Nando Reis (créditos: Maiara Matos) |
Quem é rei nunca perde a majestade. Quem foi do Titãs também não. Foi assim que, ontem, Camaçari recebeu, no I Festival de Arte e Cultura da cidade, a grande apresentação do ruivão Nando Reis. Em turnê do DVD ‘Bailão do Ruivão’, onde toca com a banda Os Infernais alguns dos maiores sucessos da sua carreira e outras músicas dos últimos discos, Nando desembarcou em Camaçari para contemplar o povo camaçariense com sua ótima música e qualidade inegável.
O começo
Pra começar bem, Trompas de Falópio subiu ao palco para estrear com sua nova formação. Eric Mazzone no vocal e guitarra, Ítalo Oliveira no baixo, Yago Avelar e Samuka Otto nas percussões e Tamima Brasil na bateria, além do apoio dos metais, importante pra se fazer afrobeat, estilo que influencia o som da banda. Com um show 100% autoral, a banda soube mostrar que a cultura de Camaçari só cresce a cada dia, impondo respeito, como quem “joga na sua casa”. Tentando interagir com um público beirando o "inerte", a banda fez seu trabalho certinho. Detalhe apenas para o enorme atraso do início do seu show, programado pra começar às 18h30, mas que só foi acontecer por volta das 21h00.
Pra começar bem, Trompas de Falópio subiu ao palco para estrear com sua nova formação. Eric Mazzone no vocal e guitarra, Ítalo Oliveira no baixo, Yago Avelar e Samuka Otto nas percussões e Tamima Brasil na bateria, além do apoio dos metais, importante pra se fazer afrobeat, estilo que influencia o som da banda. Com um show 100% autoral, a banda soube mostrar que a cultura de Camaçari só cresce a cada dia, impondo respeito, como quem “joga na sua casa”. Tentando interagir com um público beirando o "inerte", a banda fez seu trabalho certinho. Detalhe apenas para o enorme atraso do início do seu show, programado pra começar às 18h30, mas que só foi acontecer por volta das 21h00.
Declinium (créditos: Everton Mendonça) |
Logo após a Trompas de Falópio, a Delicium com seu habitual ‘baixo-guitarras-bateria’, subiu ao palco para delírio dos rockers camaçarienses e região, muitos até que só foram ao Festival para prestigiar o show da banda liderada por Oreah Chinaski. Figuraça dentro e fora do palco, Oreah tratou de lembrar que é de uma cena alternativa, acostumada aos shows no “inferninho rocker” Bar da Kássia, e que iria fazer daquele show no Estacionamento da Prefeitura mais um, ou melhor “o mesmo bolodório do Bar da Kássia”, como disse Oreah. Sem abrir mão de seu shoegaze, depressão, rock’n roll e embriaguez, a banda, como sempre, mostrou competência o suficiente pra satisfazer a parte rocker da festa, boa parte dela já conquistada pelo som da banda bem antes do show começar. Seus sucessos como “Fênix” foram cantadas em coro pela galera que não arredava o pé da frente do palco, nem quando a chuva ameaçou vir.
Rima de diferentes formas
Depois, o repente do nacionalmente conhecido Bule-Bule fez a galera arrastar o pé enquanto esperava o show da noite. Sempre carismático e comunicativo, o repentista também não deixou a desejar em nenhum momento e fez por merecer todas as entusiasmadas palmas e animação da galera.
Depois, o repente do nacionalmente conhecido Bule-Bule fez a galera arrastar o pé enquanto esperava o show da noite. Sempre carismático e comunicativo, o repentista também não deixou a desejar em nenhum momento e fez por merecer todas as entusiasmadas palmas e animação da galera.
Se repente é feito por rimas e
algumas vezes até improvisadas, não muda muita coisa para o rap de Uri MC que
veio logo em seguida. Diferente apenas nas letras, que na maioria das vezes
fazem críticas a sociedade, na batida elétrica e no beatbox de Kbça, Uri e
seu “Solo Coletivo” chegaram como a última banda antes de Nando Reis, o que
nesse caso deixaria o público implorando para que a apresentação terminasse
logo. Mas, isso só foi no início! Uri e sua trupe conquistaram toda a galera
fazendo um rap de qualidade e com um engajamento social. Fazendo alguns
improvisos e outras músicas já prontas, como a que Uri canta uma poesia com o
nome de todos os bairros e povoados de Camaçari, o mc mostra ser um artista “100%
Camaça” de verdade.
E, finalmente, Nando
Depois de muito tempo desde o início da noite, finalmente tinha chegado a hora do tão aguardado e incrível show do ex-titãs Nando Reis. O ruivo começou botando fogo na festa com a animante “Sou Dela”. Daí pro fim só o que se viu foi um festival de músicas já conhecidas pelo público total que, contrariando os comentários de muito, cantaram juntos o show inteiro. Alguns “probleminhas” aconteceram, claro! Diriam alguns que Nando Reis "pegou ar" em certos momentos com alguns “engraçadinhos” que tentaram subir ao palco ou fazer bagunça na frente dele. Fora isso, vários sucessos como “O Segundo Sol”, “Luz dos Olhos”, “N”, “Por Onde Andei” e “Relicário” foram entoados por ele e pelo sempre presente e emocionado público. Ao final das contas, o show surpreendeu a muitos. Ficou com gosto de quero mais e que deveria ter se extendido até o dia amanhecer. Pra muitos isso não seria uma má ideia!
Depois de muito tempo desde o início da noite, finalmente tinha chegado a hora do tão aguardado e incrível show do ex-titãs Nando Reis. O ruivo começou botando fogo na festa com a animante “Sou Dela”. Daí pro fim só o que se viu foi um festival de músicas já conhecidas pelo público total que, contrariando os comentários de muito, cantaram juntos o show inteiro. Alguns “probleminhas” aconteceram, claro! Diriam alguns que Nando Reis "pegou ar" em certos momentos com alguns “engraçadinhos” que tentaram subir ao palco ou fazer bagunça na frente dele. Fora isso, vários sucessos como “O Segundo Sol”, “Luz dos Olhos”, “N”, “Por Onde Andei” e “Relicário” foram entoados por ele e pelo sempre presente e emocionado público. Ao final das contas, o show surpreendeu a muitos. Ficou com gosto de quero mais e que deveria ter se extendido até o dia amanhecer. Pra muitos isso não seria uma má ideia!
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