terça-feira, 30 de abril de 2013

Roda Gigante 3ª Edição/2013


- Quando: 05 de maio, às 16h
- Onde: Pista de skate (Gleba B - Camaçari)
- Quanto: Free
- Banda de improviso, teatro, poesia, circo, slackline, skate, dança, pintura, fotografia, projeções de imagens

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Quarteto experimental

A banda Mombojó, expoente do pós-mangue beat, comemora uma década de
carreira com o álbum Mombojpo 11º Aniversário, que reúne nove canções
conhecidas e uma inédita

Do Correio da Bahia

Não querer definir o estilo do som que produz é o grande negócio do Mombojó. A banda formada por um quarteto de recifenses, todos com até 30 anos, comemora uma década com o álbum Mombojó 11º Aniversário (Som Livre), mais um trabalho puxado para sonoridades universais, com poucas influências regionais.
"A raiz, naturalmente, é recifense, que está no nosso sangue e não tem como ser diferente, mas a gente tem uma referência mundial para a produção. Nossa marca é a liberdade musical. Eu diria que temos um estilo esperimental", explica o baterista Vicente Machado, 26 anos.
Destaques da geração pós-mangue beat, Vicente, Felipe S., 30, Chiquinho Moreira, 29, e Marcelo Machado, 28, resolveram revisitar a trajetória no novo disco, que, apesar de apresentar uma faiza inédita, revê nove canções dos álbuns já lançados Nadadenovo (2004), Homem Espuma (2006) e Amigo do Tempo (2010).
Tudo feito com jeito de novidade, há que se ressaltar, em arranjos bem diferentes, sem ênfase nas guitarras e sem metais. "A gente gosta de misturar, sem muito padrão. Fazer com que cada disco soe diferente.  escolha do repertório foi pra nos rever e sintetizar a carreira mesmo. Dessa ideia surgiu o tempero do trabalho. O resto foi desenhando", completa o músico.

PERDA - As novas versões, além de sintetizarem a carreira da banda, traçam um retrato atual do grupo. A única faixa inédita, Procure Saber (Felipe S./ Marcelo Campello), segue com a mesma tendência sonora. "A composição já existia antes, mas o corpo, a musicalidade, surgiu agora mesmo. Ela entrou junto do conceito todo", ressalta.
A nova fase da banda veio depois de dois traumas: a morte por infarto ddo trombonista e flautista Rafa Barbosa e a saída do vocalista Marcelo Campelo, ambos em 2007. "A gente não quis colocar ninguém para substituí-los e eles eram a parte mais acústica da banda", pontua Vicente.
Apesar da ausência dos integrantes, o grupo não se limitou, passando a usar sutilezas eletrônicas. "Perdemos isso ao vivo, mas nas regravações a gente trabalha com a cabeça bem aberta, fazemos o que dá na teha, usando samplers no show", completa o bateria.
Mombojó 11º Aniversário traz diversas participações especiais, todas de músicos que se relacionaram com a Mombojó ao longo de dez anos de estrada. Para cada participação tiveram uma ideia diferente. Com uns, procuraram uma música para encaixá-los. Mas teve o caso também da música ter a cara de alguém.
Marcam presença nesse trabalho músicos como o produtor de Nadadenovo, Ígor Medeiros, na faixa Faaca; o líder da banda Devotos, Cannibal, em Realismo Convincente; e dos irmãos China e Ximaru na canção Estático. O pianista Vítor Araújo participa de Baú e, por fim, a Nação Zumbi, em Justamente.

PRODUÇÃO - Apesar das diversas participações, o álbum, produzido pela própria banda com Rodrigo Sanches, foi todo gravado praticamente ao vivo e mixado em apensas duas semanas. "A gente ensaiou bastante, planejou bem e quando fomos para o estúdio fizemos uma música por dia", revela Vicente.
Agora, a banda prepara uma turnê nacional e, simultaneamente, está iniciando produção de um disco com inéditas para lançar no ano que vem. Ainda não há previsão para show em Salvador. Mas, Vicente garante que não é por falta de vontade dos caras: "Estamos com uma saudade retada. Salvador sempre nos abraçou. O público sempre foi massa".















Mombojó 11º Aniversário
  • Artista: Mombojó
  • Produção: Mombojó e Rodrigo Sanches
  • Lançamento: Som Livre
  • Preço: R$19,90

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Tributo a Bob Marley


- Quando: 18 de maio, às 18h
- Onde: Teatro Alberto Martins (Av. Eixo Urbano Central - Camaçari)
- Quanto: Free
- Bandas: Edy Vox, Reggae Steady, Cassio Calmon e Luzeiro, Savilar Rastaman, Gruta Sound System, Boanerges, Nilton Spirro e Dí Raizes

terça-feira, 23 de abril de 2013

Participe do nosso concurso fotográfico


Qualquer pessoa pode participar do concurso fotográfico do evento Alternative-se. Basta comparecer a festa, que acontece na terça-feira (30/04) a partir das 20h no Espaço Cultural Casa de Taipa, e fotografar o evento. Vale usar câmera profissional, digital ou até mesmo câmera de celular.
Até a sexta-feira (03/05), publique as fotos na página do blog no Facebook e envie seu melhor click para o e-mail blogalternativese@gmail.com. Os registros enviados para o e-mail serão postados no sábado (04) pela equipe do Alternative-se em um álbum em nosso fanpage no Facebook e a fotografia mais curtida até a segunda-feira (06) ganhará o prêmio de R$100.
Compareça ao Alternative-se - A Festa, tire boas fotos e participe do nosso concurso.


* O concurso só acontecerá com no mínimo três concorrentes

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Otto e Márcia Castro no TCA


- Quando: 28 de abril, às 18h
- Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves (Campo Grande - Salvador)
- Quanto: R$40 (inteira) e R$20 (meia)
- Bandas: Otto e Márcia Castro

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vem aí: Alternative-se, a festa!

Por Emile Lira


No dia 30 de abril (terça-feira, véspera de feriado), a partir das 20h, o Espaço Cultural Casa de Taipa (Av. Radial A) vai receber o Alternative-se, evento que irá integrar diversas modalidades culturais.
Se apresentam as bandas Riverman, Lincon Jr e Eu e Sofia, o DJ Raiz (do grupo Bemba Trio e Ministério Público), e o Coletivo Bixo Solto, reunindo os artistas Uri MC, MC Macedo, Muleca XIII, Flávio Guerra, DJ Markus e Thiago Souldan.
Além dos shows, numa batalha de rimas, MC’s farão uma disputa e o campeão ganhará o premio de R$50. Já a competição fotográfica elegerá o melhor click: o dono do olhar mais apurado vai receber R$100.
Também integra a festa uma exposição de quadros de Valmir Sena, intervenções de skate, jogos de vídeo game em um telão e a disposição de álbuns e outros artigos para a venda pela Entorte discos e Banana Mecânica.
Os ingressos custam R$7 (nome na lista amiga, enviando e-mail com nome completo e RG para blogalternativese@gmail.com), e R$10 (na hora). 
Confirme sua presença no evento no facebook.
O Alternative-se, a festa! é realizado pelo Coletivo Bixo Solto. Venha curtir, alterne, ative-se com o que há de bom!

Amy Winehouse inaugura série de quadrinhos dedicada a artistas que morreram aos 27 anos

Com informações do Uol

Apesar de ser a mais recente integrante do Clube dos 27 - grupo de artistas que morreram aos 27 anos e que tem representantes como Kurt Cobain, Brian Jones, Jim Morrison, Jimi Hendrix e Janis Joplin--, Amy Winehouse é quem inaugura uma série de quadrinhos dedicada a eles. Criada pela Drugstore, selo da editora francesa Casterman, a franquia de HQs é lançada nesta semana no Brasil com o livro sobre a cantora britânica morta em julho de 2011.
A edição dedicada a Amy, que é lançada nacionalmente pela Conrad, tem roteiro dos jornalistas franceses especializados em música Christophe Goffette e Patrick Eudeline, com desenhos do espanhol Javi Fernandez. O próximo livro a ser lançado é dedicado a Kurt Cobain, que liderou o Nirvana até seu suicídio, em 1994. A previsão é que o volume seja lançado em setembro na França e em 2014 no Brasil. Os autores e ilustradores deste volume ainda não foram definidos.
Os livros da série contam ainda com uma presença "demoníaca". Apesar de não contar com um volume apenas para si, o bluesman Robert Johnson, conhecido pela lenda que fala de um pacto que fez com o diabo para tornar-se famoso e também morto aos 27 anos, terá referências às suas músicas nas histórias. O livro de Amy Winehouse, por exemplo, é aberto com letras de "Cross Road Blues".
Convidado a participar do projeto por Christopher Gofette, Javi Fernandez conta que aceitou o trabalho "basicamente pela curiosidade". "Era uma personagem importante e um gênero interessante a se explorar", diz.
O maior desafio, ele conta, foi conhecer a personagem e trazê-la o mais perto possível do leitor, mostrar a sua personalidade. Segundo Fernandez, para conseguir autorização para o lançamento, o trio que assina a HQ entrou em contato com a agência que cuida dos trabalhos de Amy. Ele comenta ainda que não era fã da artista britânica, mas que começou a gostar de suas músicas fazendo a pesquisa para o livro, enquanto tentava "captar sua essência". "Minha intenção era desenhar a personagem o mais perto possível da realidade. Usei todo o material que encontrei disponível, fotos, videoclipes, matérias em revistas, notícias. Tudo ajudou a compor o que está no livro". 

HQ retrata primeira vez com Blake e composição de "Back to Black"
A pesquisa da dupla é fiel quando se diz respeito à trajetória de Amy. Entre os relatos mais importantes, estão as diversas brigas com os pais na adolescência e sua conturbada e ao mesmo tempo próxima relação com a família.
Na música, momentos como quando ela descobriu que o Franz Ferdinand levou o Mercury Prize, importante premiação britânica à qual ela achava que seu primeiro álbum "Frank" tinha direito, em 2004, e o encontro com o produtor Mark Ronson para a gravação de "Back To Black", em 2006, são os mais fielmente reproduzidos. 
Mas assim como na vida de Amy, algumas partes podem incomodar ou gerar uma sensação de mau gosto.
Cenas da cantora usando heroína com Pete Doherty, a primeira vez que fez sexo com o marido Blake Fielder-Civil e uma "bad trip" causada por cocaína também são cenas presentes nas páginas da HQ, criada em tons pastéis de marrom.
Apesar de relatar fatos que foram notícia, a HQ não deve ser levada a sério como biografia, já que deixa de lado importantes apresentações da cantora, premiações e até a marca de roupas que criou. No Clube dos 27, assim como na vida dos artistas, os fatos negativos podem ofuscar o trabalho da carreira. 


"Clube dos 27" 
Por Christophe Goffette, Patrick Eudeline e Jave Fernandez
Tradução: Diego de Kerchove
Editora Conrad
48 páginas
R$ 39,90




terça-feira, 9 de abril de 2013

Manifestações multi artísticas marcam passagem do Roda Gigante na Gleba A


Por Emile Lira

Promovendo um verdadeiro festival cultural na integração de diversas linguagens da arte, no último domingo (07/04), o Projeto Roda Gigante ocupou, pela primeira vez, o Anfiteatro do Canal da Gleba A, levando moradores da localidade e convidados a prestigiarem a atividade que já é tarimbada na Praça Abrantes, centro de Camaçari.
Dando visibilidade aos artistas locais, na segunda edição do terceiro ano do Roda Gigante se apresentou bandas como a Riverman, Declinium, Latryna, Eu e Sofia, Fuma Sound, Bonarges, e as estreantes Lincoln Jr, Insetos Gigantes e um grupo formado por Ruger Ribeiro e Emile Lira. “Foi sensacional! Muitas apresentações boas, muita gente bacana dividindo o espaço da cultura em nossa cidade. Foi massa”, declarou o vocalista e guitarrista da Eu e Sofia, Faustino Menezes.
Os músicos Thiago Souldan, Uri Menezes e José Macedo cantaram acompanhados da banda de improviso que juntou os instrumentistas Samuka Rios, Marley Lima, Eric Mazzone, Fal Silva, além do DJ Markus Thandera. A banda serviu também para acompanhar um empolgante free style, reunindo Macedo, Uri, Thandera, Muleca XIII, Alex Vasques, Léo Nascimento e Luan Yves.
Na ocasião, as artes cênicas também deram show, representadas pela Companhia C, esquetes teatrais feitas pelos atores Silas Menezes, Drycka Nascimento e Kátia Letícia, e ainda pela apresentação de covers de Michael Jackson liderada por Edgar Jackson. “Este evento é primoroso, pois só quem participa tem a dimensão de sua importância, no sentido de unir as pessoas, os artistas locais, e até alguns de fora, em suas determinadas artes”, afirmou o ator Silas Menezes.
Já as artes visuais compuseram o espaço com uma exposição de quadros e o grafite de Muleca, marcando a passagem da Roda Gigante no bairro da Gleba A. O local também serviu para a prática de slakline. “Foi inesquecível, envolvemos crianças, jovens, adultos, pessoas de mais idade. Público muito amplo! A roda tá girando, tá cada dia maior”, declarou um dos organizadores do evento, Alex Vasques.

O Projeto - O Roda Gigante começou a ser desenvolvido em 2010 pelo Representa Clan - coletivo cultural que conta com cerca de 12 colaboradores ativos. Uma vez por mês, a Praça Abrantes (e agora, com a itinerância do Roda Gigante, outras praças da cidade) vira palco de apresentações artística e  espaço para prática de esportes. A idéia, que hoje também é conduzida pelo Coletivo Bixo Solto, é mostrar que é possível divulgar a arte com poucos recursos.